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Valerie Tasso

A sexualidade humana acabará por se tornar um algoritmo?
16h15 - 16h50

Sábado 21 Outubro

A SEXUALIDADE HUMANA ACABARÁ POR TORNAR-SE NUM ALGORITMO?

O amor é felicidade, tristeza, ciúme, desejo sexual e só existe sob esta forma nos seres humanos e não nos outros animais. Mas o que é exatamente o amor, o que acontece nos nossos corações e nos nossos cérebros?

Os nossos sentimentos são regulados por hormonas e neurotransmissores. Podemos controlar conscientemente a sua libertação e influenciar um processo tão complexo como a ligação e a vinculação, regulando a psicobiologia e estimulando a oxitocina, a hormona do amor.

Se estimularmos a oxitocina, os seres humanos tornam-se mais sociáveis. Pode fazer a diferença, mas não ativa o desejo sexual, não é uma droga do amor. Será que, através da biotecnologia, podemos e queremos de verdade mudar a forma como amamos? Teremos de decidir quais são as consequências éticas deste facto.

Esta palestra pode conter temas não adecuados para menores de idade.

Sábado 21 Outubro

SEXÓLOGA E ESCRITORA

Escritora, sexóloga e investigadora do IN.CI.SEX (Instituto de Ciências Sexológicas) da Universidade de Alcalá de Henares (Madrid - Espanha).

Doutorada em Interculturalidade pela Universidade de Estrasburgo (França). Especialista em Terapia Sexual, Terapia de Casal e disfunções sexuais comuns há mais de 17 anos.

Conferencista, professora em universidades e colaboradora nos meios de comunicação social (rádio, televisão e imprensa escrita).

Autora de 10 ensaios sobre sexologia e o mundo dos casais.

Em 2003, publicou a sua obra "Diário de uma Ninfomaníaca", que em 2008 foi adaptada a um filme com o mesmo título, o que causou um grande alvoroço mediático devido à polémica em torno da censura do cartaz do filme.

Nas suas obras, Valérie relata a sua experiência sexual com abordagens diferentes, mas com um nexo comum em que pretende desmistificar as práticas sexuais. "Diário de uma ninfomaníaca" e "Paris la nuit" constituem, em parte, uma biografia da autora, o primeiro sob a forma de um diário, no qual ela explica as suas experiências e levanta a importância da condição humana para além do sexo.